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O bem começa com você!

Muito se diz sobre fazer o bem. A grande dificuldade ocorre quando a ação do bem é toda colocada sob a responsabilidade do outro. O que se quer dizer com isso?

A ação ética ou moral deveria ser uma prerrogativa e até mesmo um privilégio de todas as pessoas, indistintamente. Por exemplo, quando nos deparamos com uma pessoa avançando o sinal de trânsito, via de regra, a julgamos criticamente sobre tal comportamento. No entanto, quando nos convém, transgredimos a mesma regra, como se fosse a coisa mais natural do mundo! Em outras palavras, cobramos do outro o que deveria começar em nós mesmos. É claro que isso pode ser estendido às mais diversas áreas da vida humana e não somente ao comportamento no trânsito.

Entenda sua vocação para o bem

Essa conversa é com você, professor!! O que isso tem a ver com a sua vocação dentro e fora da escola? Em primeiro lugar, é necessário entender o que seria vocação. Derivada do latim “vocare”, a vocação é uma inclinação que leva a pessoa a seguir a sua carreira, seja ela profissional ou acadêmica. De modo romântico, vocação é aquilo pelo qual o seu “coração arde” e os seus “olhos brilham”. Se você realmente possui a vocação do magistério, o seu coração pulsa mais forte quando está em frente aos seus estudantes, ainda que isso possa lhe trazer, também, dificuldades, estresses e contratempos. A satisfação é sempre maior que a vontade de desistir ou largar tudo.

Seja exemplo

Em segundo lugar, podemos relacionar a vocação do professor à afirmação moral: “O bem começa em você”, que vai totalmente contra o ditado popular “faça o que eu digo e não faça o que faço”. Esse ditado expressa nitidamente que o exemplo do sujeito não deve ser seguido, mas apenas as suas ordens. Porém, se refletirmos, de que adianta ensinar o estudante a jogar o papel picado no lixo, se ele mesmo deixa a sua mesa toda desorganizada ao encerrar a aula? Ou do que adianta chamar atenção do adolescente que não entregou seus trabalhos em dia, se ele mesmo atrasa o lançamento de notas?

O exemplo impacta muito mais do que palavras de ordem. Quando ensinamos que as ações que realizamos devem visar ao bem comum, devemos agir da mesma maneira. Desse modo, seremos mais que professores, no sentido daquele que apenas cumpre uma função específica; seremos educadores!

Fazer o bem: aplique em si mesmo antes de ensinar

Se ensinamos Honestidade, deveríamos nos esforçar para sermos justos e fiéis; se ensinamos a Prudência, precisaríamos aprender a refletir antes de tomarmos qualquer decisão; se ensinamos sobre a Diligência, deveríamos ser mais proativos; se ensinamos sobre a Sabedoria, precisaríamos buscar o equilíbrio em nossas ações…

É necessário, portanto, praticarmos a ação que queremos ou esperamos ver em nosso próximo. Uma personalidade que nos inspira nessa conduta é o sábio Salomão, que escreveu o provérbio: “Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” A literatura sapiencial nos sugere que ensinemos no caminho, e não simplesmente O caminho, ou seja, não basta apenas apontar a boa ação ou a virtude a ser aprendida; antes de tudo, é preciso ser um praticante, um ser que inspira, que surpreende e faz o bem.

É preciso ser um professor com o coração de educador!

Por Lucas Andrade

 

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