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Descubra a pontualidade de forma agradável

Continue a nadar, continue a nadar…

Como fazemos para evitar o desânimo e o adiamento das tarefas? Bem, em tempos de total ou parcial isolamento devido à pandemia, mostramo-nos ainda mais desmotivados e sem energia para terminarmos determinadas atividades, buscando sempre uma maneira de adiá-las.

Essa atitude, conhecida por Procrastinação é um dos vícios da virtude da Pontualidade, que indica ser admirável o cumprimento de determinada atividade, com organização e presteza, dentro de um prazo programado. Infelizmente, o ato de deixarmos os prazos se extinguirem é muito comum em nossa cultura e até mesmo se apresenta sob a desculpa de ser viés do “jeitinho brasileiro”, ao se tentar tapear o relógio e burlar os compromissos.

Essa atitude, contudo, não é louvável, embora inerente ao ser humano. Tendemos a fugir daquilo que nos causa desprazer, cansaço ou que nos exija uma tomada de decisões. Essa tendência pode vir a se guiar pelo Hedonismo, que sugere que devamos fazer apenas o que nos traga satisfação e prazer. Em outras palavras, nosso corpo tentará fugir a todo custo daquilo que se mostra complicado, difícil ou conflituoso.

Cora Coralina, uma famosa poetisa goiana, afirmava em seus versos: “ … o mais importante do mundo é o decidir.” Sim, fugir das armadilhas mentais que nos propõem somente o prazer é a grande batalha que travamos todos os dias.

No entanto, quando o adiamento de sonhos e deveres nos impinge perdas significativas em nosso trabalho, nos estudos e em nosso lar, comprometendo até mesmo nossa saúde física e mental, é tempo de reconhecer que algo deva ser feito. Aqui vão algumas dicas práticas para se reconhecer as armadilhas do adiamento recorrente e sugestões para mudar dessas condutas:

1 – PERCEBA-SE!!

Sim, o primeiro passo é verificar se você tem deixado de participar de encontros e celebrações importantes de sua família, deixado de ir à academia, ou tem deixado compromissos pendentes sem motivo. Caso perceba isso, seria interessante buscar ajuda profissional, pois pode ser indício de tristeza diante de uma fase estafante. Quanto mais cedo for a percepção, mais rápido poderá ser o ajuste de rota. De qualquer forma, como no filme “Procurando Nemo”, continue a nadar – não desista, persista!

2 – VERIFIQUE A MOTIVAÇÃO!

Procure entender quais seriam os motivos de seu adiamento de tarefas constante. Muitas vezes, pelo medo excessivo de errarmos, ou medo de decidirmos algo importante, deixamos a parte mais complicada para depois. Apenas dizer que não está animado ou que a tarefa é desagradável não deveria ser sua justificativa. É preciso “dizer” ao corpo que nem tudo o que é preciso fazer é prazeroso.

Muitas vezes, caímos na armadilha do perfeccionismo e afirmamos inconscientemente: “É melhor não fazer do que fazer malfeito!” Bem, com essa ideia, nada seria feito ou tentado. É melhor fazer, mesmo com toda fragilidade e incerteza, do que deixar de fazer, usando essa premissa.

3 – FAÇA POR PARTES!

A ideia é que nossa mente sempre escolherá aquelas tarefas que são mais fáceis e menos exigentes. Com isso, as partes mais difíceis e mais cansativas vão ficando à deriva, sendo deixadas para depois. O resultado é simples: Ficamos apenas nas tarefas prazerosas e superficiais, nunca chegando a fundo nas questões mais complexas e o pior, não finalizando os projetos, aquilo que começamos! Uma dica é tentar iniciar os processos pelas partes mais difíceis e terminá-los pelas partes mais tranquilas.

Dessa forma, seu descanso será recompensado pelas pequenas partes que já foram concluídas e sua mente estará livre para o repouso durante as tarefas. Uma outra dica é a técnica pomodoro.

Consiste em um método de gerenciamento de tempo desenvolvido por Francesco Cirillo, utilizando-se um cronômetro (geralmente comprado em lojas em formato de tomate) para dividir o trabalho em períodos de 25 minutos, separados por breves intervalos de 5 minutos de pausa entre eles. Essa estratégia garante que algumas partes sejam efetivamente terminadas e que haja variação de tarefas, para que não se tornem maçantes.

4 – ESTEJA ALERTA!

Ao deixar para depois determinadas atividades – geralmente as mais chatas ou desafiadoras – você poderá estar criando um padrão de comportamento negativo, que certamente afetará suas relações pessoais, afetivas, profissionais e, até mesmo, sua saúde mental. Imagine que algo que não foi finalizado ou concluído em tempo hábil ficará em sua mente, “marretando” dia e noite em sua cabeça, a ponto de tirar-lhe o sono. Além disso, o exemplo negativo é devastador para os filhos. Lembre-se de que essas tarefas não finalizadas criam um ambiente de eterna “incompletude” e não permitem um descanso completo e restaurador.

5 – TORNE AGRADÁVEL!

Você poderá tornar a tarefa muito melhor se puder fazê-la com algo que seja agradável, como uma companhia que lhe faça bem. Se puder, use uma música inspiradora enquanto trabalha, ou chame alguma pessoa da família para lhe acompanhar na cozinha ou no conserto de algum item de casa. Tarefas compartilhadas se tornam mais interessantes e menos desagradáveis, além do fator didático que exerce sobre os filhos.Vocês poderão dar boas risadas em atividades novas, nunca feitas antes!

6 – CRIE PEQUENAS RECOMPENSAS!

Tão logo tenha terminado uma parte do projeto, faça um café, tome um banho relaxante ou prepare um lanche, permitindo-se descansar e agradecer pela parte que finalizou. Declare-se, em palavras de gratidão, aos que lhe ajudaram e também a Deus, que a tudo torna possível: “Até aqui o Senhor me ajudou!”. O espírito de gratidão promove descanso e renova nossas forças. Experimente!

Luciana Neves
Pelo Editorial Hexis

 

Referências:
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_pomodoro#
Dweck, Carol S. Mindset : a nova psicologia do sucesso. Trad. S. Duarte. – 1a ed. – São Paulo: Objetiva, 2017.
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/18

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