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A jornada da autotranscendência: Um caminho para além de nós mesmos.

Em nossa busca incessante por significado e propósito, como seres humanos, frequentemente nos deparamos com o conceito de transcendência. Este conceito, profundamente explorado pelo renomado neuropsiquiatra austríaco Viktor Frankl, sugere que a verdadeira essência do ser humano não reside na autopreservação, mas na capacidade de transcender a própria existência individual. Segundo Frankl, não estamos destinados a viver confinados às nossas próprias necessidades e desejos. Somos seres-no-mundo, em constante processo de “vir a ser”, moldando-nos e realizando-nos na interação com os outros e com o mundo ao nosso redor.

Esta realização não é meramente altruísta; é uma missão, um compromisso com algo maior que nós mesmos, seja um ideal, uma causa ou a dedicação a outras pessoas. Um exemplo histórico desse princípio é a história bíblica de Davi contra Golias, onde a coragem e a fé de um jovem o levam a enfrentar um adversário aparentemente invencível, confiando em algo maior que ele mesmo e para a proteção dos seus. Esse ato de bravura é um poderoso lembrete de nossa capacidade de superar desafios gigantescos quando nos concentramos em um propósito maior do que a mera sobrevivência.

A autotranscendência, portanto, é a habilidade de olhar para além de si, de não viver ensimesmado. É o esforço para se conectar com algo ou alguém além dos limites do eu, uma busca pelo “Totalmente Outro”, como descreveu o teólogo suíço Karl Barth, referindo-se à divindade que se aproxima da humanidade. Este movimento em direção ao outro e, por extensão, em direção ao divino, é a expressão máxima do que significa ser humano.

Ao cultivarmos essa relação com o divino, encontramos a plenitude da ação moral e realizamos plenamente nossa humanidade. É nesse encontro — onde o amor incondicional do Criador nos alcança, permitindo-nos amar a nós mesmos, aos outros e a Deus — que desperta o sentimento de espiritualidade. Essa espiritualidade não é uma fuga da realidade, mas um enraizamento mais profundo nela, um processo de “religare” ou religação, que nos leva a uma compreensão mais profunda de nossa própria existência.

No cristianismo, a ideia de transcendência é ancorada na crença em Deus e na personificação de Jesus Cristo, mostrando um caminho pelo qual podemos nos aproximar da verdadeira essência de nossa existência. Por meio dessa jornada de autotranscendência, somos convidados a explorar as profundezas de nosso ser, encontrando alegria, propósito e, acima de tudo, um sentido de conexão que transcende as fronteiras do individual para abraçar a totalidade da criação.

Por isso, o Programa BENE:) de Formação Ética e Socioemocional acredita na transcendência como algo essencial ao ser humano, reconhecendo que somos mais do que meros seres em busca de satisfação pessoal. O programa enfatiza a importância de olhar além de si, de encontrar propósito e significado na doação e na conexão com os outros e com o divino. Um caminho prático para o desenvolvimento de uma sociedade mais compreensiva, solidária e unida. Através da promoção da autotranscendência, o programa BENE:) aspira a cultivar indivíduos que não só alcançam a plenitude em suas próprias vidas, mas que também contribuem para o bem-estar e a prosperidade da comunidade maior, mostrando que, juntos, podemos enfrentar os “Golias” de nosso tempo.

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