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Pais confiantes, filhos confiantes

A palavra Confiança se remete a ideia de se “acreditar plenamente, com firmeza”. Em dias de turbulência como os que temos vivido, como tem sido difícil exercer tal virtude, não é mesmo? Por exemplo: como acreditar em notícias em meio a uma avalanche de Fake News… Enfim, o exercício da confiança não é algo imposto, mas conquistado. A confiança é estabelecida num processo.

 

Confiamos em algumas marcas de produtos ou carros e em algumas pessoas, já em outros, não… por quê? Porque tivemos experiências e elas pautam, balizam nossa relação com os produtos e pessoas. Diante de experiências infrutíferas, muitas vezes, deixamos de confiar. Então, o que experimentamos está diretamente relacionado ao nosso tipo de relacionamento, à existência dessa ponte que nos leva à confiança. Esse processo de construção pode ser longo, dependendo das pessoas envolvidas, do nível de maturidade e da vontade que a relação seja proveitosa.

 

Pais mais maduros emocionalmente tendem a ter mais filhos também mais maduros em suas emoções. Sendo assim, pais confiantes tendem também a criar filhos mais confiantes. Essa confiança pode estar diretamente relacionada à segurança, por exemplo, do caminho que, como pais escolheram para trilhar essa jornada da criação de filhos. De fato, nenhum filho vem com “Manual de instrução” e nem os pais recebem “Habilitação para serem pais”. Sendo assim, fique atento a algumas estratégias para que essa ponte da confiança seja construída de forma sólida entre vocês:

 

– Não minta para seu filho. Nem tão pouco combine coisas e deixe de cumpri-las. Os filhos precisam saber que falamos a verdade, que o que foi combinado, será cumprido. Nossas palavras têm peso e responsabilidade.

 

– Esteja disponível para ouvir e não saia contando para toda a família o que vocês confidenciaram, a não ser que, assim, tenham combinado. Ouça os sentimentos, as dores, os medos das crianças e não os despreze. Dê seu apoio, seu colo ou, simplesmente, aquele abraço verdadeiro.

 

– Aceite críticas e sugestões dos filhos. Se não concordar, explique de forma que eles entendam, por qual motivo não aceitam ou não podem realizar aquela sugestão.

 

– A presença nos momentos importantes, no acompanhamento do cotidiano escolar e no auxílio das lições de casa, no passeio no parque ou até nas brincadeiras nos tempos livres mostrarão a eles que vocês se importam uns com os outros. Esses momentos nutrem a relação, não somente de tempo precioso, juntos, mas consolidam a proximidade. Essa sensação dará segurança e trará a eles a certeza de que vocês estarão disponíveis no momento em que precisarem.

 

Como pais, temos muitas dúvidas em relação à educação de filhos, mas o que precisamos, realmente, é passar a eles que os amamos, que somos confiáveis como pais e que eles podem contar conosco. Isso não tem tanta relação com o quantidade de tempo que passamos com eles, mas necessariamente com a qualidade de tempo em que realmente convivemos.

 

 

Iolene Lima

Psicopedagoga, Consultora Educacional

Assessora Acadêmica do Programa BENE

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